08/04/14

O som da preguiça

Na net enquanto a TV vai debitando filmes ao acaso no canal Hollywood. Estou desatento e nem olho para o ecrã. Mas a dada altura, um som aflitivo ouve-se na banda sonora do filme em questão.
"Que filme é este?", olho para a TV e deduzo rapidamente tratar-se do Enemy at the Gates, com o Ed Harris em modo sniper no meio de ruínas. 
"Arrisco dizer que a banda sonora do filme foi composta pelo James Horner...". Os dedos teclam rapidamente no IMDB e constato, chocado que se trata na verdade desse nome.
Fico chocado, não comigo, por ter adivinhado o compositor de um filme menor (geeks, somos mesmo assim), mas sim chocado pelo facto de ter deduzido pelos curtos acordes que ouvi nesse momento: É que são uma bengala sonora desse James Horner. Uma batotice, que ele emprega em outros filmes dele.

Há uns anos, fiquei aborrecido por reciclar melodias do Willow para o Avatar de James Cameron. Na altura ele até foi nomeado para Melhor Banda Sonora. Não ganhou, e ainda bem. Porque aqueles acordes ficaram-me atravessados...
Mas agora concluo que na verdade, ele estava a copiar uns acordes que já tinha usado pelo menos outras duas vezes!
Comparem nos clipes seguintes e constatem a semelhança:

Willow, todos os primeiros minutos variam em redor deles. São os mais impactantes e ouço-os como parte integrante do filme. The Real Deal.


Enemy at the Gates, logo no início pelos 30 segundos.



Em Avatar, começam a surgir a partir dos 4m 50s ...

Sem comentários: